Para ser piloto da Marinha não é obrigatório Escola Naval, é necessário ser oficial do quadro de Fuzileiros Navais ou oficial do Quadro da Armada. Mas para isso, o jeito mais fácil é pela Escola Naval, é claro. Todo oficial, seja de que força for, tem a possibilidade de se especilizar em algum setor quando se forma. No caso da Marinha, um dos cursos é o de aperfeiçoamento de aviação para oficiais (CAAVO).
Quando 2º Tenente, é feita uma seleção para o Centro de Instrução e Adaptação AeroNaval (CIAAN), na base aereonaval de São Pedro da Aldeia (RJ). Eles selecionam apenas 15 oficiais, dentre muitos 2º tenentes que se dispõe a entrar no CIAAN, e o principal critério de seleção é em relação à performace de cada oficial durante o CFO (curso de formação de Oficial), fora a questão médica psicotécnica.
Esses 15 "sobreviventes" vão até o CIAAN e fazem o curso teórico de piloto aeronaval, que é parecido com o curso de Piloto Comercial de Avião e Helicóptero, mais complementando ainda com questões de âmbito militar, sobretudo no meio aeronaval. Geralmente, ao concluírem os Tenentes vão até a Academia da Força Aérea onde têm instrução semelhante a dos cadetes-aviadores do segundo ano, ou seja, cerca de seis meses voando com o T-25 Universal. Após uma seleção, alguns desses pilotos da marinha são selecionados a voar durante 1 ano o T-27 tucano.
Dependendo da performace com o turbohélice, os dois melhores pilotos (1 da Armada e outro Fuzileiro Naval) são selecionados para o curso do T-45 Gosshawk nos Estados Unidos. Aí então eles aprendem a pousar em um porta-aviões, após esse período os dois caçadores voltam paa São Pedro da Aldeia onde ingressam no 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) tem instrução na célula biposta (dois lugares) do A-4 Skyhawk. Os outros pilotos vão para o 1º Esquadrão de Instrução de Helicópteros também na BANSPA, em que voam cerca de 90 horas de Esquilo.
Alguns oficiais já entram diretamente no 1º Esquadrão de Instrução de Helicópteos, após concluirem o curso teórico do CIAAN, "pulando" o estágio na Academia da Força Aérea. Nesse caso voam cerca de 120 horas.
Após formados pilotos os alunos do CAAVO ingressam em algum dos 7 esquadrões de helicópteros e atuam em missões embarcadas como Oficial-de-Armada ou Fuzileiro Naval, além de missões aéreas. Dependendo do esquadrão é mais provável que ele atue como oficial formado na EN, do que como piloto aeronaval. Ainda mais se você é de um esuqadrão que deveria operar no porta-aviões A-12 São Paulo, que continuadocado.
No caso dos caças, atualmente voa-se MUITO pouco. Dos 24 caças A-4Skyhawk que a Marinha comprou na década de 90. Apenas 3 estão operacionais, sendo que 1 é o biposto para instrução. Essa situação deve mudar dentro de alguns anos pois existe um palno de modernização para 12 A-4Skyhawk. Além disso parece que iam introduzir novamente o S-2 Traker na aviação aeronaval, então talvez aumente o número de vagas para pilotos de asa fixa.
Agora, NADA comparado à Força Aérea. A Marinha e o Exército não enchergam a Aviação como uma "arma", como a Aeronáutica. Aviação é apenas um curso de especialização, por isso... entrar na Marinha para ser piloto é uma armaga ilusão. Se você quer entrar na Marinha é para ser NAVAL, podendo atuar secundariamente como piloto. É muito diferente da Força Aérea, já se vê até pelo número de vagas.
Aceitam do Quadro Complementar?
ResponderExcluirEntão após formado pela efomm, é permitida a entrada para a armada pelo quadro complementar?
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