Seria preciso sairmos da Terra...
Como disse o filósofo:
"Para não termos mais decepções, seria preciso que saíssemos da Terra".
O que fazer então?
Se preparar emocionalmente para superá-las e/ou não ser surpreendido, pois aonde houver seres humanos, elas serão sempre possíveis... Assim poderemos enfrentá-las de cabeça erguida, e sem nenhum espanto...
Liberte o seu passado para que o seu presente flua abundantemente, e o seu dia de hoje possa curar a dor que você já sofreu, (ao invés de manter a cicatriz aberta).
Sim, supere suas decepções, aprenda e cresça com elas! Torne-se mais forte! E esteja pronto para "triturar", esmagar como um rolo compressor os possíveis futuros...
Pra finalizar:
DECEPÇÕES, TODOS TEMOS. MAS O QUE NOS DIFERE, SÃO NOSSAS ATITUDES, NOSSA REAÇÃO COM RELAÇÃO A ESTAS...
Sejam Bem Vindos ao meu Blog. Esse Blog possui assuntos sobre: - Religião - Relacionamento - Militar - Federal Obrigado pela Atenção! Espero que Goste!
terça-feira, 19 de julho de 2011
As Mulheres Procuram Príncipe Encantado mas encontra um Lobo Mal
As mulheres dizem que procuram por um cara romântico e carinhoso, cavalheiro e compreensível, fiel e sensível... Não é assim que caracterizam “O Príncipe Encantado”? Mas vocês, mulheres, já se perguntaram para si mesmas se é isso realmente o que estão procurando? Se é isto o que vcs realmente querem?
NÃO!!! O que acontece é que vcs SEMPRE procuram um príncipe encantado dentro de um lobo-mau. E o que acontece? O lobo mau simplesmente te come (literalmente ou não) e te descarta por ter enjoado dessa “presa”. E logo ele sai e consegue outra presa em busca de um “príncipe encantado”. Isto tudo seria muito engraçado (se não fosse trágico), porque vocês ainda saem por ai e dizem que homem é tudo igual!
Mas O QUE TORNA ISSO REALMENTE HILÁRIO é que logo logo as mesmas mulheres estão COM OUTROS LOBOS MAUS (procurando o tal príncipe encantado neles, claro... ) e TODO O CICLO DE FRUSTRAÇÕES SE REINICIA.
Se os termos estão meio confusos eu vou dar uma clareada:
• LOBO-MAU: cafageste, mulherengo, o cara com carro importado, o bombado da academia, o cara mais popular do colégio que pega todo mundo... Ou seja, o cara que vcs estão sempre CORRENDO ATRÁS, e ainda no final ganham o brinde de sofrerem, se sentirem rejeitadas e humilhadas por um bom tempo.
• Príncipe Encantado: os românticos, carinhosos, cavalheiros, fieis, sensíveis... Ou seja, IDIOTAS que no final nunca estão cheios de mulheres aos seus pés (mesmo vcs dizendo que estão em busca deles) <-- estranho, não???
(...)
E eu me pergunto: Por que, meu Deus!? Será que as mulheres gostam de sofrer?
Será que elas dão o azar de sempre tentar nos caras errados?
Não, poxa! Mas já repararam que os homens que possuem estes inúteis “valores” são sempre os seus “sonhos de consumos” ou próprio consumo digamos assim??? Esse é o verdadeiro problema! Vocês não percebem que são atraídas pelos cafagestes, só percebem depois que sofrem o bastante para abrir os olhos (as vezes ate voltam para eles não eh?) e depois criam a ilusão de que todos homens são iguais (triste, mas verdadeiro!).
Se vocês ao mesmo soubessem que os verdadeiros príncipes encantados estão bem perto de vocês, talvez aquele cara que passa na sua rua e sempre olha no seu rosto para te dar bom-dia, mas você nunca teve o interesse de nem ao menos olhar pra ele, aquele cara que estuda no seu colégio e sempre te ajuda nos seus apertos, mas quando tudo está bem ele é apenas um nerd idiota, aquele “amigo” seu que sempre te deu força, carinho e compreensão, mas por ele não ser um loiro de olhos verdes ou não possuir um carro vc nunca deu a verdadeira atenção a ele ou mesmo aquele cara nem um pouco popular do seu bairro que vive preso dentro de casa por não ter muitos amigos... Eles estão mais perto de vocês do que imaginam! E esses "idiotas" ainda esperam um dia amar uma de vocês enquanto os “lobos maus” não precisam de esperar para fazerem vocês sofrerem, porque estão SEMPRE DISPONÍVEIS PARA ELES.
Eu sei que ainda existem mulheres que merecem ser amadas ( já encontrei a minha :D ), merecem escutar milhões de “Eu te Amo”, merecem ser acordadas com uma bandeja de café-da-manhã, um cara que vai deitar com você no chão da sala, enrolado nos cobertores, comendo brigadeiro e vendo um filme romântico agarradinho com você, Existem sim! Só resta às 95% descobrirem que ainda estão atrás dos lobos maus que os príncipes encantados estão apenas esperando uma reação e uma chance. Acima de tudo: HOMEM NÃO É TUDO IGUAL!
NÃO!!! O que acontece é que vcs SEMPRE procuram um príncipe encantado dentro de um lobo-mau. E o que acontece? O lobo mau simplesmente te come (literalmente ou não) e te descarta por ter enjoado dessa “presa”. E logo ele sai e consegue outra presa em busca de um “príncipe encantado”. Isto tudo seria muito engraçado (se não fosse trágico), porque vocês ainda saem por ai e dizem que homem é tudo igual!
Mas O QUE TORNA ISSO REALMENTE HILÁRIO é que logo logo as mesmas mulheres estão COM OUTROS LOBOS MAUS (procurando o tal príncipe encantado neles, claro... ) e TODO O CICLO DE FRUSTRAÇÕES SE REINICIA.
Se os termos estão meio confusos eu vou dar uma clareada:
• LOBO-MAU: cafageste, mulherengo, o cara com carro importado, o bombado da academia, o cara mais popular do colégio que pega todo mundo... Ou seja, o cara que vcs estão sempre CORRENDO ATRÁS, e ainda no final ganham o brinde de sofrerem, se sentirem rejeitadas e humilhadas por um bom tempo.
• Príncipe Encantado: os românticos, carinhosos, cavalheiros, fieis, sensíveis... Ou seja, IDIOTAS que no final nunca estão cheios de mulheres aos seus pés (mesmo vcs dizendo que estão em busca deles) <-- estranho, não???
(...)
E eu me pergunto: Por que, meu Deus!? Será que as mulheres gostam de sofrer?
Será que elas dão o azar de sempre tentar nos caras errados?
Não, poxa! Mas já repararam que os homens que possuem estes inúteis “valores” são sempre os seus “sonhos de consumos” ou próprio consumo digamos assim??? Esse é o verdadeiro problema! Vocês não percebem que são atraídas pelos cafagestes, só percebem depois que sofrem o bastante para abrir os olhos (as vezes ate voltam para eles não eh?) e depois criam a ilusão de que todos homens são iguais (triste, mas verdadeiro!).
Se vocês ao mesmo soubessem que os verdadeiros príncipes encantados estão bem perto de vocês, talvez aquele cara que passa na sua rua e sempre olha no seu rosto para te dar bom-dia, mas você nunca teve o interesse de nem ao menos olhar pra ele, aquele cara que estuda no seu colégio e sempre te ajuda nos seus apertos, mas quando tudo está bem ele é apenas um nerd idiota, aquele “amigo” seu que sempre te deu força, carinho e compreensão, mas por ele não ser um loiro de olhos verdes ou não possuir um carro vc nunca deu a verdadeira atenção a ele ou mesmo aquele cara nem um pouco popular do seu bairro que vive preso dentro de casa por não ter muitos amigos... Eles estão mais perto de vocês do que imaginam! E esses "idiotas" ainda esperam um dia amar uma de vocês enquanto os “lobos maus” não precisam de esperar para fazerem vocês sofrerem, porque estão SEMPRE DISPONÍVEIS PARA ELES.
Eu sei que ainda existem mulheres que merecem ser amadas ( já encontrei a minha :D ), merecem escutar milhões de “Eu te Amo”, merecem ser acordadas com uma bandeja de café-da-manhã, um cara que vai deitar com você no chão da sala, enrolado nos cobertores, comendo brigadeiro e vendo um filme romântico agarradinho com você, Existem sim! Só resta às 95% descobrirem que ainda estão atrás dos lobos maus que os príncipes encantados estão apenas esperando uma reação e uma chance. Acima de tudo: HOMEM NÃO É TUDO IGUAL!
sábado, 19 de março de 2011
UNIFORMES E SEUS ACESSÓRIOS DA MARINHA
Os oficiais, suboficiais e sargentos usam uniformes do mesmo feitio para o serviço ou para os trabalhos a bordo. São do tipo paletó, ou dóimã, e calça, ou somente camisa e calça. Na cabeça usa-se o boné. Os oficiais e suboficiais, para distinção, usam galões nas platinas colocadas nos ombros dos uniformes brancos, galões nos punhos do uniforme azul e distintivos na gola do uniforme cinza de manga curta (caqui para os Fuzileiros Navais). Os sargentos, cabos e marinheiros cursados usam sempre, para distinção de graduação, divisas nos braços. Os marinheiros-recrutas, aprendizes e grumetes não usam divisas.
As platinas são presas sobre os ombros dos uniformes como acessório, sendo reminiscências de antigas tiras de couro usados nos uniformes para fixar os talabardes (boldriés). São de origem francesa.
Os galões dos oficiais são listras douradas. No Corpo da Armada, a mais alta no punho é terminada por uma volta. Conta a tradição que é uma reminiscência da volta que o Almirante Nelson, oficial inglês, levava em um pequeno cabo amarrado à manga de seu dólmã para sustentá-la em um botão, quando, após perder o braço, subiu ao convés pela primeira vez. As marinhas que tiveram origem e contatos com a Marinha britânica conservam o símbolo.
Os cabos e marinheiros usam uniformes, brancos ou azuis, de gola, e na cabeça, bonés sem pala. Os de trabalho são de cor mescla, com chapéus redondos
típicos, de cor branca, chamados caxangá.
O uniforme típico de marinheiro é universal. Suas características são, principalmente, o lenço preto ao pescoço e a gola azul com três listras.
O lenço teve sua origem na artilharia dos tempos antigos da marinha a vela. Os marujos usavam um lenço na testa durante os combates, amarrado atrás da cabeça. Esse procedimento evitava que o suor, misturado à graxa e mesmo à pólvora das peças de tiro, lhes caísse nos olhos. Ao findar o combate, os marinheiros regulares giravam o lenço e o amarravam ao pescoço, com o nó para frente. Hoje, simbolicamente, o lenço é colocado em tomo do pescoço.
Sua cor preta, diferentemente do que muitos dizem, não é originada em sinal de luto pela morte de Nelson, pois era usado pelos marinheiros, com essa cor, bem antes disso, embora, naquele evento, tenham retirado o lenço característico do pescoço e o colocado no braço.
A gola do marinheiro é bastante antiga. Era usada para proteger a roupa das substâncias gordurosas com que os marujos untavam o "rabicho" de suas cabeleiras. O uso do rabicho desapareceu, mas, a gola permaneceu, como parte característica do uniforme. A cor azul é adotada por quase todas as marinhas do mundo.
As três listas da gola são reminiscência do costume antigo de se indicar, por meio de fitas, presas ao pelerine (capa utilizada sobre os ombros), o tempo de serviço do embarcado.
As platinas são presas sobre os ombros dos uniformes como acessório, sendo reminiscências de antigas tiras de couro usados nos uniformes para fixar os talabardes (boldriés). São de origem francesa.
Os galões dos oficiais são listras douradas. No Corpo da Armada, a mais alta no punho é terminada por uma volta. Conta a tradição que é uma reminiscência da volta que o Almirante Nelson, oficial inglês, levava em um pequeno cabo amarrado à manga de seu dólmã para sustentá-la em um botão, quando, após perder o braço, subiu ao convés pela primeira vez. As marinhas que tiveram origem e contatos com a Marinha britânica conservam o símbolo.
Os cabos e marinheiros usam uniformes, brancos ou azuis, de gola, e na cabeça, bonés sem pala. Os de trabalho são de cor mescla, com chapéus redondos
típicos, de cor branca, chamados caxangá.
O uniforme típico de marinheiro é universal. Suas características são, principalmente, o lenço preto ao pescoço e a gola azul com três listras.
O lenço teve sua origem na artilharia dos tempos antigos da marinha a vela. Os marujos usavam um lenço na testa durante os combates, amarrado atrás da cabeça. Esse procedimento evitava que o suor, misturado à graxa e mesmo à pólvora das peças de tiro, lhes caísse nos olhos. Ao findar o combate, os marinheiros regulares giravam o lenço e o amarravam ao pescoço, com o nó para frente. Hoje, simbolicamente, o lenço é colocado em tomo do pescoço.
Sua cor preta, diferentemente do que muitos dizem, não é originada em sinal de luto pela morte de Nelson, pois era usado pelos marinheiros, com essa cor, bem antes disso, embora, naquele evento, tenham retirado o lenço característico do pescoço e o colocado no braço.
A gola do marinheiro é bastante antiga. Era usada para proteger a roupa das substâncias gordurosas com que os marujos untavam o "rabicho" de suas cabeleiras. O uso do rabicho desapareceu, mas, a gola permaneceu, como parte característica do uniforme. A cor azul é adotada por quase todas as marinhas do mundo.
As três listas da gola são reminiscência do costume antigo de se indicar, por meio de fitas, presas ao pelerine (capa utilizada sobre os ombros), o tempo de serviço do embarcado.
A HIERARQUIA NAVAL
No Brasil, o estabelecimento deformação de oficiais do Corpo da Armada, de Intendentes e de Fuzileiros Navais é a Escola Naval. Seus alunos são Aspirantes e dela saem, ao concluírem o curso, como Guardas-Marinha.
A formação de praças é realizada pelas Escolas de Aprendizes-Marinheiros. Os alunos dessas Escolas, após o término do curso, são nomeados Marinheiros.
A unidade de combate naval é o navio. Os Grupamentos de navios constituem as Forças Navais e as Esquadras. Os Almirantes, precipuamente, comandam Forças Navais, grupamentos de navios. Sua hierarquia deve definir a importância funcional do grupamento. Os postos de Almirantes, em sequência ascendente são: Contra-Almirante, Vice-Almirante e Almirante-de-Esquadra.
O Comando dos navios cabe aos Comandantes. A importância funcional do navio deve definir a hierarquia de seus Comandantes. É mantida tradicionalmente a antiga importância dos navios para combate, classificados de acordo com o número de conveses e canhões de que dispunham: as corvetas, com um convés de canhões; as fragatas, com dois conveses de canhões; e as naus com três conveses de canhões, havendo também, a denominação de navios de linha ou navios de batalha, por serem os que constituíam as linhas de batalha. Daí a hierarquia ascendente dos comandantes, como Capitães-de-Corveta, Capitães-de-Fragata e Capitães-de-Mar-e-Guerra.
As funções internas nos navios cabem aos tenentes (em hierarquia ascendente: 2° Tenente, 1° Tenente e Capitão-Tenente) e praças (em hierarquia ascendente: Marinheiro, Cabo, 3º Sargento, 2º Sargento, lº Sargento e Suboficial). Nos navios de maior importância há, ainda, oficiais superiores que exercem funções internas, geralmente na chefia de Departamentos. Navios menores que as corvetas, em geral, são comandados por Capitães-Tenentes.
É interessante notar, entretanto, uma característica ímpar da Marinha: na linguagem verbal, o tratamento normalmente dados aos oficiais da Armada resumem esses nove postos a três: Almirante, Comandante e Tenente.
Divisões de Navios por Classe na MB.
A formação de praças é realizada pelas Escolas de Aprendizes-Marinheiros. Os alunos dessas Escolas, após o término do curso, são nomeados Marinheiros.
A unidade de combate naval é o navio. Os Grupamentos de navios constituem as Forças Navais e as Esquadras. Os Almirantes, precipuamente, comandam Forças Navais, grupamentos de navios. Sua hierarquia deve definir a importância funcional do grupamento. Os postos de Almirantes, em sequência ascendente são: Contra-Almirante, Vice-Almirante e Almirante-de-Esquadra.
O Comando dos navios cabe aos Comandantes. A importância funcional do navio deve definir a hierarquia de seus Comandantes. É mantida tradicionalmente a antiga importância dos navios para combate, classificados de acordo com o número de conveses e canhões de que dispunham: as corvetas, com um convés de canhões; as fragatas, com dois conveses de canhões; e as naus com três conveses de canhões, havendo também, a denominação de navios de linha ou navios de batalha, por serem os que constituíam as linhas de batalha. Daí a hierarquia ascendente dos comandantes, como Capitães-de-Corveta, Capitães-de-Fragata e Capitães-de-Mar-e-Guerra.
As funções internas nos navios cabem aos tenentes (em hierarquia ascendente: 2° Tenente, 1° Tenente e Capitão-Tenente) e praças (em hierarquia ascendente: Marinheiro, Cabo, 3º Sargento, 2º Sargento, lº Sargento e Suboficial). Nos navios de maior importância há, ainda, oficiais superiores que exercem funções internas, geralmente na chefia de Departamentos. Navios menores que as corvetas, em geral, são comandados por Capitães-Tenentes.
É interessante notar, entretanto, uma característica ímpar da Marinha: na linguagem verbal, o tratamento normalmente dados aos oficiais da Armada resumem esses nove postos a três: Almirante, Comandante e Tenente.
Divisões de Navios por Classe na MB.
Classe | Comando | Tipos de Navios (exemplos) |
1ª Classe | Capitão-de-Mar-e-Guerra | Navio-Aeródromo Navio de Desembarque |
2ª Classe | Capitão-de-Fragata | Fragatas Submarinos Corvetas Contratorpedeiros Navios-Transporte |
3ª Classe | Capitão-de-Corveta | Corvetas Rebocadores de Alto Mar Navios-Patrulha Fluviais |
4ª Classe | Capitão-Tenente | Navios-Varredores Navios-Patrulha |
quarta-feira, 9 de março de 2011
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA O CAMECO (Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais) E PARA O c-ESP-meC (Curso Especial de Mergulhador de Combate)
SUMÁRIO:
1) ESTRUTURA DOS CURSOS
1) ESTRUTURA DOS CURSOS
O CAMECO está estruturado em cinco fases, a saber:
- FASE 0 – Instrução Básica de Aperfeiçoamento de Oficiais;
- FASE I – Instrução Básica de Combate;
- FASE II – Instrução de Operações Especiais em ambiente Terrestre ;
- FASE III – Instrução de Mergulho Básico e Operações Especiais Submarinas;
- FASE IV – Instrução de Operações Especiais em ambiente ribeirinho e Estágio de Qualificação.
A FASE 0 dura cinco semanas e nela são ministradas nesta fase as disciplinas “Treinamento Físico Militar”, “Processo de Planejamento Militar e Estudo de Casos”, “Gestão Contemporânea”, “Noções Básicas de Gestoria” e “Liderança”.
A FASE I dura sete semanas e nela são ministradas as disciplinas “Treinamento Físico Militar”, “Higiene de Campanha e Primeiros Socorros”, “Defesa Pessoal” e a parte teórica das disciplinas “Comunicações”, “Técnicas de Combate”, “Demolição” e “Armamento”.
A FASE II dura quatro semanas e nela são ministradas as disciplinas “Treinamento Físico Militar” e a parte prática das disciplinas “Técnicas de Combate”, “Demolição” e “Armamento”. Nesta fase, os alunos realizam exercícios típicos de Operações Especiais em ambiente terrestre, evoluindo do treinamento básico individual às ações mais complexas. São criadas situações específicas para preparar e testar a habilidade dos alunos em suportar situações operacionais de extremo desconforto, em condições psicológicas adversas, bem como avaliá-los quanto à exposição ao frio, ao sono escasso, ao cansaço e ao racionamento de comida e água, circunstâncias por vezes encontradas quando da execução das tarefas afetas ao Mergulho de Combate. Além disso, estes exercícios têm ainda como propósito desenvolver o espírito de equipe e a confiança individual na própria capacidade de resistência. Esta fase é conduzida em áreas específicas, com características especiais que permitam a realização das instruções necessárias, relacionadas à topografia, vegetação, terreno, relevo, hidrografia, apoio administrativo e facilidades para operação com aeronaves, entre outras. Em certo momento desta fase, os alunos são submetidos a circunstâncias de grande tensão e esforço físico, culminando com o aprisionamento em campo de concentração simulado, situações capazes de testar a disposição para o combate e para sobrevivência e fuga do aprisionamento.
A FASE III tem a duração de 14 semanas, dividida em duas etapas: teórica, com duração de oito semanas, e prática, com duração de seis semanas. São ministradas as disciplinas “Treinamento Físico Militar”, “Defesa Pessoal”, “Operações Anfíbias”, “Equipamento Autônomo de Circuito Aberto” e “Operações Especiais Submarinas”. A etapa prática é ministrada em localidade que apresente requisitos especiais, tais como: boa transparência d’água, ausência de correntada, etc.
A FASE IV dura sete semanas e é conduzida sob a forma de estágio avançado, mesclando os conhecimentos adquiridos durante todo o curso. Nela é ministrada a disciplina “Operações Ribeirinhas” e a unidade de ensino “Montanhismo” da discipina “Técnicas de Combate”; são também conduzidas práticas de operações especiais em ambiente ribeirinho da Amazônia e Pantanal Matogrossense. Durante esta etapa, na cidade de São João Del Rey, MG, os alunos participam de um Estágio Básico do Combatente de Montanha. Com o propósito de conhecer as peculiaridades de cada região (amazônica e pantanal), os alunos participam de um Estágio de Vida na Selva, na cidade de Manaus–AM, ministrado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), assim como de um estágio similar, ministrado pelo 17º Batalhão de Fronteira do Exercito Brasileiro, localizado em Corumbá–MS, ou pelo Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário. Nesta fase, como última atividade do curso, os alunos executarão uma Operação Especial típica de Mergulhadores de Combate, em uma área próxima à cidade do Rio de Janeiro, com o propósito de verificar o aprendizado obtido. Para tal, durante a sua realização, os alunos deverão aplicar os conhecimentos adquiridos no curso, sendo os responsáveis pelo desenrolar de toda a operação, desde o seu planejamento até a sua conclusão. As ações deverão ser planejadas tendo como base os fundamentos do Processo de Planejamento Militar, constantes da disciplina “Processo de Planejamento Militar e Estudo de Casos”.
O C-ESP-MEC possui a mesma estrutura acima, exceto a Fase Zero, exclusiva do CAMECO.
CORRIDA | SUBIDA NO CABO | AGACHAMENTO | BARRA | NOTA |
2.800m | 4m | 90 | 8 | 6,0 |
2.900m | 5m | 100 | 10 | 7,0 |
3.000m | 6m | 110 | 12 | 8,0 |
3.100m | 7m | 120 | 14 | 9,0 |
3.200m | 8m | 130 | 16 | 10,0 |
ABDOMINAL | FLEXÃO | NATAÇÃO | NOTA |
46 | 35 | 01min 55seg | 6,0 |
50 | 45 | 01min 45seg | 7,0 |
54 | 55 | 01min 35seg | 8,0 |
58 | 65 | 01min 25seg | 9,0 |
62 | 75 | 01min 15seg | 10,0 |
PADRÕES DE EXIGÊNCIA:
a) Corrida:
Consiste em correr a maior distância possível no intervalo de tempo de 12 minutos, em circuito pré-determinado e demarcado. Esse circuito deverá possibilitar ao aplicador do teste o seu completo controle. Os candidatos, antes de iniciar a corrida, serão ser instruídos sobre o percurso, de modo a não invalidar o teste pela inobservância do trajeto.
b) Subida no cabo
Este teste consiste em subir no cabo, preso verticalmente, utilizando somente os braços. O resultado obtido será definido pela altura máxima atingida pela marca ultrapassada por ambas as mãos ou aquela em que o candidato buscou o auxílio das pernas, recebendo o número de pontos indicado na tabela.
c) Agachamento
Partindo da posição inicial em pé, mãos na cintura e pés ligeiramente afastados, o candidato deverá flexionar as pernas, com o corpo ereto e voltado para frente e retornar à posição inicial. A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial. A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número de movimentos executados no período de dois (2) minutos.
d) Barra
As flexões na barra serão realizadas com as palmas das mãos voltadas para frente (pronação). O exercício consiste em içar verticalmente o corpo, suspenso em uma barra horizontal, até que o queixo ultrapasse a altura da barra e são contadas entre a distensão total dos braços e sua flexão até que o queixo a atinja. Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer meio, todavia, o impulso não deve ser empregado para contar a primeira flexão na barra.
e) Abdominal
O exercício consiste em flexionar o tronco até que os cotovelos toquem nas coxas, partindo da posição decúbito dorsal, com os braços cruzados sobre o peito, joelhos unidos, pernas dobradas e apoiadas no chão com ajuda de um auxiliar, conforme descrito na DGPM-601. A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial. A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número de movimentos executados no período de dois (2) minutos.
f) Flexão
O teste tem início com o candidato apoiado de frente sobre o solo, com as mãos espalmadas, os braços, o abdome e as pernas distendidas e unidas, cabeça erguida e olhando para o horizonte, flexionando os braços e retornando à posição inicial, distendendo-os completamente. Durante o desenrolar do exercício poderá ser efetuada uma única parada, na posição inicial. A pontuação será de acordo com a tabela.
g) Natação 100 mts
Consiste em realizar um percurso de 100 metros no menor tempo possível, empregando qualquer estilo de natação, com exceção do conhecido como “cachorrinho”. O teste deverá ser realizado preferencialmente em piscina. Caso o percurso seja realizado no mar, o teste será aplicado, no máximo, a dois candidatos simultaneamente, devendo estar disponíveis os meios materiais e pessoal necessário a uma eventual prestação de socorro. Não será permitido o uso de qualquer acessório (nadadeira, colete, etc.), não podendo o candidato agarrar-se a bóias ou embarcações, sob pena de reprovação. A escolha do local e da hora do teste deverá ser condicionada às condições de segurança, de modo a garantir a ausência de trânsito de embarcações estranhas, possibilitar o pronto atendimento em caso de socorro e evitar fatores de risco, como fortes correntadas. A pontuação será distribuída de acordo com a tabela.
3) REQUISITOS PARA MATRÍCULA
Para o CAMECO, os 1T(CA) e 1T (QC-CA) especificados no PCOM.
Para o C-ESP-MEC, conforme descrito abaixo:
a) ser, CB ou SG, do CPA ou do CAP, do sexo masculino;
b) ser indicado em exame psicológico, aplicado pelo SSPM, para atividades de mergulho;
c) estar apto em inspeção de saúde para atividade de mergulho;
d) estar com o controle anual psicofísico para atividade de mergulho atualizado;
e) ser aprovado em exame de suficiência física aplicado no CIAMA;
f) ser voluntário;
g) ter menos de 33 anos de idade em primeiro de janeiro do ano da matrícula;
h) preencher os requisitos para matrícula em curso estabelecido no PCPM;
i) ser submetida a VDB, que terá caráter eliminatório, a critério do DPMM; e
j) haver sido submetido por sua OM à investigação de segurança no grau dois.
i) assinar termo de compromisso, por ocasião da matrícula, de servir à MB por mais dois (2) anos a contar da data de término do curso. (*)
4) PROGRAMA DE TREINAMENTO FÍSICO PARA O CANDIDATO AOS CURSOS
Este programa visa apenas mera orientação ao candidato, de forma a que tenha maiores chances de sucesso no teste físico de seleção e, caso aprovado no processo seletivo, também adquira um condicionamento físico básico para o desempenho das atividades do curso.
Recomenda-se que o candidato recorre a um profissional da área de Educação Física e que realize uma avaliação clínico-médica antes do início do treinamento. Um acompanhamento personalizado por um nutricionista é também importante e trará grandes benefícios ao rendimento dos treinos e na preservação de lesões.
O programa tem como foco promover e manter no candidato flexibilidade, resistência aeróbica e anaeróbica, resistência muscular localizada, força, potência, agilidade e velocidade.
Ressalta-se que o excesso de carga nos treinos pode promover condições de desgaste nas articulações e músculos, vindo a acarretar fraturas de stress ou outras lesões, quer durante o treinamento, quer alguns meses depois, já durante o curso. Assim, é essencial que não haja excesso e os períodos de descanso sejam preservados. Além disso, qualquer sessão de treinamento deve ser iniciada e terminada por exercícios gerais de alongamento e aquecimento, de pelo menos 15 minutos, além de hidratação adequada à atividade.
O treinamento resume-se num programa, englobando corrida, natação e TNM (treinamento neuromuscular – musculação voltada para resistência muscular localizada, força e potência muscular, sobretudo nos grupos musculares das costas, peitoral, abdominal, dorsal, braços e pernas). Os treinos de corrida devem ser feitos com tênis adequados para esta prática. Recomenda-se um mínimo de quatro a seis meses de treinamento, de forma progressiva.
1ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 400m – |
TER | Corrida | Natação 400m – |
QUA | Corrida | Natação 500m – |
QUI | Corrida | Natação 500m – |
SEX | Corrida | Natação 600m – |
SÁB | Corrida | Natação 600m – |
2ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 600m – |
TER | Corrida | Natação 600m – |
QUA | Corrida | Natação 700m – |
QUI | Corrida | Natação 700m – |
SEX | Corrida | Natação 800m – |
SÁB | Corrida | Natação 800m – |
3ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 800m – |
TER | Corrida | Natação 900m – |
QUA | Corrida | Natação 900m – |
QUI | Corrida | Natação 1000m – |
SEX | Corrida | Natação 1000m – |
SÁB | Corrida | Natação 1000m – |
4ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 1000m – |
TER | Corrida | Natação 1000m – |
QUA | Corrida | Natação 1000m – |
QUI | Corrida | Natação 1000m – |
SEX | Corrida | Natação 1000m – |
SÁB | Treinamento p/ teste físico de seleção | Descanso |
5ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 1000m – |
TER | Corrida | Natação 1000m – |
QUA | Corrida | Natação 1000m – |
QUI | Corrida | Natação 1000m – |
SEX | Corrida | Natação 1000m – |
SÁB | Corrida | Natação 1000m – |
6ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 1000m – |
TER | Corrida | Natação 1000m – |
QUA | Corrida | Natação 1000m – |
QUI | Corrida | Natação 1000m – |
SEX | Corrida | Natação 1000m – |
SÁB | Treinamento p/ teste físico de seleção | Descanso |
7ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 1000m – |
TER | Corrida | Natação 1000m – |
QUA | Corrida | Natação 1000m – |
QUI | Corrida | Natação 1000m – |
SEX | Corrida | Natação 1000m – |
SÁB | Corrida | Natação 1000m – |
8ª Semana | ||
DIA | MANHÃ | TARDE |
SEG | Corrida | Natação 1000m – |
TER | Corrida | Natação 1000m – |
QUA | Corrida | Natação 1000m – |
QUI | Corrida | Natação 1000m – |
SEX | Corrida | Natação 1000m – |
SÁB | Treinamento p/ teste físico de seleção | Descanso |
OBS: em princípio, nesta etapa dos treinos, o candidato já deverá estar atingindo com facilidade todos os índices mínimos do teste físico de seleção.
A partir deste ponto, recomenda-se dar alguns dias de descanso e depois reiniciar o treinamento desde a primeira semana, aumentando progressivamente o rigor nos tempos, mas sem exageros.
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